quarta-feira, 22 de junho de 2011

A Rede Social

Passaram-se meses e eles continuavam sem se falar, cada um com mais vontade que o outro, mas seguiam impedidos por um orgulho besta daqueles de cegar corações. Ah, o ódio adolescente! Ninguém quer dar o braço a torcer não é mesmo? Perdidos em mundos paralelos ficando a apenas uma esquina de distância um do outro, mas sem trocar uma só palavra.
Vendo-se em cada mísero lugar possível, passando noites em claro pensando em uma forma de reverter a situação e esperando o outro tomar uma iniciativa para alimentar o próprio ego. Nada foi dito, nada foi feito, tudo terminou da mesma forma que começara: Uma venenosa troca de indiretas seguida de um silêncio profundo.

Tenham um dia cheio de cor.

domingo, 12 de junho de 2011

farewell

a thousand words were spelled out,

as long as our worlds are crumbling down

if your intention was run away

why you’ve made me believe you would stay?

i just wanted to make you smile

i never wanted to enter in your life

but you made me make it this way

then our lifes collided and we separated

so long, and goodbye

i can’t waste my time

hope you understand i really like you

but i can’t wait you make it through

because my life changes everyday

and i’m getting tired of just complain

so if you won’t change i just can say

was good to met you when you worth

and thank you for show me all your love

by: cls  tenham um dia cheio de cor.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Incompleta

Eu tentei te mostrar Com as frases mais bonitas Tudo que eu senti Mas as palavras Fogem da minha boca toda vez que olho pra ti E eu tentei te ensinar Que existe um outro lado além da solidão Mas você não me ouviu E hoje só há dor no seu coração Não pense que eu vou voltar atrás pra te fazer sorrir Já tentei isso uma vez E hoje nós dois estamos aqui Se tudo que restou Foi o silêncio Eu só queria te dizer Que a vida segue E não sou eu quem vai sofrer. ©2011 CLS  Tenham um dia cheio de cor.

domingo, 17 de abril de 2011

Sobre nós dois e algo mais.

Você deve achar

Que eu sou o rei do drama ou coisa assim

Mas te confesso que eu não espero ver você voltar

Só quero ter a certeza de que vai ficar bem sem mim

Já te falei, estou aqui apenas para te salvar

De você mesma, e o seu rancor...

Olhe pra você, tão na sua fingindo estar tudo bem

Eu já nem sei, o quanto mais de você ainda é real

Pois lá no fundo sei que sangra e sofre como qualquer alguém

Que o coração foi destroçado até parar de bater

Sei que falhei em te dar tudo que você precisava

Mas e todos aqueles momentos que a gente viveu?

Foi você quem me disse para não temer o amor

Então o que está fazendo agora presa em sua dor?

Se hoje eu estou aqui

É apenas pra te falar

Sempre acreditei em ti

E te espero acordar

Sei que não tenho nada a ver com sua vida, mas...

Sei também que o seu silêncio está a me matar

Quero saber, o que afinal eu fiz de tão ruim?

A ponto de depois de tudo você querer me evitar

Seria angústia solidão ou algo assim?

Não tenha medo eu só quero te ajudar...

CLS. Uma música que fiz esses dias, enjoy! Tenham um dia cheio de cor.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Três Meses

Toda vez que olho esse blog eu morro de vergonha, afinal, sobre tudo que escrevi aqui só posso pensar algo de mim: babaca! No entanto não penso jamais em apagar nada do que tenha escrito aqui, pois são provas do meu amadurecimento, porque se eu tenho vergonha do que eu escrevi é sinal de que eu não penso mais daquela forma, e assim me sinto livre pra continuar.
Muitas coisas aconteceram nos últimos três meses e me fizeram amadurecer como nunca, entre elas iniciei um novo relacionamento, que por sinal no momento está numa fase meio estranha porque ela tá insegura e tudo mais, enfim...
Já superei diversas coisas, aprendi um monte, ganhei amigos que vou levar pra vida toda, mas ainda falta algo, e este algo meus caros chama-se amizade. Melhor dizendo um grupo de amigos, uma turma, aquele lugar ao qual você pertença; sei que pra isso terei que rebaixar meu nível de expectativas, afinal, eu sempre espero muito das pessoas, e talvez isso me afaste da maioria delas, e seguimos trabalhando na eterna batalha contra mim mesmo. Entre as coisas que estou trabalhando pra melhorar é tratar o meu DDA - você que lê este blog deve ter percebido minha dificuldade de manter a linha de pensamento - e minha ansiedade excessiva.
De qualquer modo 2011 vai ser um ano intenso e já está sendo, agora é viver e ver o que acontece.

Tenham um dia cheio de cor.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

The war in your eyes

About 7 billion souls Meeting each other into the chaos Living empty lifes pretending Someone will save'em from themselves No one really knows the truth But they fake it so well For everyone who finds the cure There's more stuck in hell How much pain you have inside? How many fears you left behind? What you want from your life? Break your eggs and make it right Ego battles consuming everything But in the reality Happiness is a simple thing The people forgott how is like Say, say, say... all you want to say Feel, feel, feel because the life is real Don't, don't, don't hide who you are The price don't worth your entire life ©CLS

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Londres, Maio de 89 - Parte II

Dois meses se passaram e Catherine estava de volta ao lugar onde tudo terminou, não por mágoa ou rancor, simplesmente porque gostava de observar o Tâmisa e os barcos que nele passavam. Ela caminhou alguns metros pela Chelsea Embankment até a parada de ônibus, seu obejtivo era pegar linha 49 para White City. Não esperou muito, o que foi bom, assim evitava pensar nele, após 15 minutos de viagem chegou ao seu destino: seu apartamento na Kesington Square. Tirou suas sapatilhas, pendurou o seu casaco e sentou no sofá ver um pouco de tv, se divertiu um pouco com o seriado que estava passando, mas se distraiu com o papel de parede da sua sala pouco tempo depois.
Catherine morava num pequeno apartamento, ela gostava disso pois lugares muito espaçosos ampliavam a sensação de solidão, sua sala de estar era adornada com um agradável papel de parede estampado com lnhas que lembravam um grande crochê, na sala ainda havia uma mesa de jantar, um sofá, a TV e uma estante repleta de livros e bibelôs.
Retomou a atenção com o toque do seu telefone, aflita, atendeu rapidamente a ligação. Era a mãe de Cathy - que ligava toda tarde desde que ela foi morar sozinha. Após o telefonema, Catherine pegou um livro e voltou ao sofá, embora concentrada na leitura às vezes se distraia com pensamentos vagos sobre Matt, seu ex-namorado.
A noite chegou e a chuva forte lá fora lhe causou sonolência, seus ultimos pensamentos antes de dormir foram divagações sobre a história do livro e se ele ainda estaria pensando nela, virou-se para o lado e dormiu feliz, ali mesmo no sofá.

Parte I