terça-feira, 16 de abril de 2013

Europa.

Como diria o poeta "algumas pessoas são como planetas gasosos, sua beleza foi feita para ser admirada à distância", e como eu busquei por esses planetas, como corri atrás do que era belo, do que chamava atenção, do que enchia o olhar. E foi orbitanto um desses grandes corpos celestes tão pomposos e cheios de garbo que eu descobri você, um pequeno corpo celeste apagado e aparentemente desinteressante, pairando no éter. Por algum motivo cativaste minha atenção, e eu iniciei o meu processo de descida. Ao me aproximar, sua geografia que outrora parecia tão comum e vazia se revelou cheia de supresas magníficas, vales, picos, e até mesmo depressões de uma complexidade fantástica. Eu me encantei e tratei de explorar com afinco; cada quilômetro, cada nuance, cada singularidade. E valeu a pena, como valeu a pena. Nada tenho a reclamar, se não de mim mesmo, hoje luto com uma força brutal pra não me fincar minha bandeira e segregar "minha" descoberta de olhos mais atentos. Mas também não faço questão de bradar aos ventos os rumos de minha exploração. Deixa quieto, deixa ser, prefiro compartilhar os louros do sucesso com aqueles que como eu foram capazes de ver beleza em planetas rochosos.

Tenham um dia cheio de cor.

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